A grande maioria dos nossos líderes altera os seus comportamentos quando alcança algum cargo de poder, chegando ao ponto de ignorar uma lei maior, talvez por ciúme, inveja ou medo da sombra de outro líder. Mas, por que o poder transforma os nossos governantes? Por que passam a se comportar de forma diferente diante de grandes desafios como este que estamos enfrentando neste momento?
Pessoas poderosas impressionam e intimidam falando pouco, já outros falam demais e podem mexer com estruturas montadas, sem medir as consequências de suas palavras. Quanto mais você fala, maior a probabilidade de dizer uma besteira.
“Se quiseres conhecer uma pessoa, dê a ela dinheiro. Se quiseres conhecer a verdadeira personalidade desta pessoa, dê a ela poder”.
Nós, seres humanos, somos movidos pelo poder. Todos nós perseguimos o poder, de uma forma ou de outra; o problema é a maneira como usamos esta força chamada poder.
Vamos analisar um exemplo: o machado foi uma grande invenção para ser usado no corte de lenha, porém, também foi usado para matar. Isso tudo vai depender do poder que tem e da cabeça de quem vai utilizá-lo.
Quem se radicaliza no poder, por medo de perdê-lo, acaba se transformando em uma espécie de pinheiro americano, uma planta que não permite crescimento ao seu redor, ou seja, nada se desenvolve a sua volta; nem os pássaros sentam nestas árvores devido a sua potente resina.
Por medo de ser atingido pelos outros, os líderes que se assemelham ao pinheiro americano não deixam que ninguém cresça ao seu redor. Fazem de tudo para afastar qualquer um que se aproxime, usando das mais variadas e radicais técnicas. Centralizam as decisões e começam a desconfiar de tudo e de todos. Mudam o comportamento da noite para o dia, viram verdadeiros gigantes ou se transformam em cobaias dos superiores para poder, um dia, chegar lá e ocupar o seu lugar. Com isso, transformam suas vidas em uma incessante e agressiva luta pelo poder.
Resta questionar: até que ponto isto tem relevância com nossos líderes, que hoje têm o poder em todos os lugares do nosso país? Porém, entendo ser poder demais para competência de menos.
Até a próxima!
Meu funcionário, um mal necessário: líder sem equipe, não é líder