Depois de quase 11 horas de duração, o Tribunal do Júri da comarca de Joinville condenou a 12 anos um homem por homicídio qualificado e fraude processual. O Conselho de Sentença, integrado por sete jurados, não acatou a qualificadora de feminicídio. O crime, ocorrido em 24 de julho de 2019, teve grande repercussão na época.
O rapaz chegou ao Hospital Bethesda, naquela cidade, com a namorada no porta-malas de seu carro. Ela havia recebido um tiro no peito. O homem carregou a moça nos braços, pediu socorro na portaria e a deixou no local. Disse que buscaria documentos no veículo, mas não retornou. A jovem morreu passados 20 minutos. O rapaz, posteriormente, alegou que um tiro acidental causou a tragédia.
No período da manhã, foram ouvidas quatro testemunhas - uma indicada pelo Ministério Público e outras três pela defesa - e também o réu. Pela ordem, o primeiro a falar foi o promotor Ricardo Paladino, do Ministério Público, que apresentou vídeos de depoimentos da audiência de instrução e exibiu cenas da chegada da garota carregada no colo para dentro do Hospital Bethesda.
O promotor falou da suposta ocultação de celulares e da arma do episódio para esclarecer detalhes do caso. Os advogados de defesa argumentaram que o tiro disparado pela arma foi acidental, ou seja, sem a intenção de matá-la. Após as duas explanações, também aconteceu a réplica e a tréplica.
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