Com o agravamento da pandemia e o desabastecimento de peças no Brasil, sete montadoras de veículos decidiram suspender a produção nos próximos dias: Toyota, Nissan, Volkswagen, Mercedes-Benz, Nissan, Volvo e Scania.
A maioria das companhias vai dar férias coletivas aos funcionários que atuam dentro das fábricas e manterá a equipe dos escritórios em home office.
As montadoras Nissan e Toyota anunciaram nesta quinta-feira, dia 25, a suspensão de suas atividades no Brasil, onde segundo o Ministério da Saúde, o país tem mais de 300 mil óbitos.
Com 5.600 funcionários no Brasil, a Toyota afirmou que tomou a decisão em conjunto com sindicatos de trabalhadores das fábricas paulistas localizadas em São Bernardo do Campo, Sorocaba, Porto Feliz e Indaiatuba.
O retorno ao trabalho nas fábricas de São Bernardo do Campo, Sorocaba e Porto Feliz está previsto para 5 de abril e em Indaiatuba, no dia seguinte.
Já a Nissan do Brasil vai interromper a produção da planta de Resende, no Rio de Janeiro, entre 26 de março e 9 de abril. Nesse período, os funcionários terão férias coletivas. As atividades devem ser retomadas em 12 de abril.
Outras montadoras que informaram a interrupção foram a Volkswagen e a Mercedes-Benz. As empresas também optaram por férias coletivas para grupos alternados de funcionários, onde também serão mantidas apenas atividades essenciais nas fábricas e os funcionários das áreas administrativas atuarão em trabalho remoto para reduzir a circulação dentro das plantas fabris.
"A empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares", disse a Volkswagen em comunicado .
Confira outras montadoras que optaram pela interrupção:
Renault
A Renault do Brasil decidiu interromper a produção no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), entre 29 de março a 1º de abril.
Segundo a montadora, a decisão tem como objetivo "contribuir para o isolamento social neste momento em que diferentes cidades adotaram medidas mais restritivas, e em alinhamento com o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba."
Volvo
A Volvo decidiu diminuir em 70% a produção de caminhões na unidade de Curitiba a partir do dia 23 e deve permanecer até o fim do mês.
"O motivo é o alto nível de instabilidade na cadeia, global e local, de abastecimento de peças, principalmente semicondutores, combinado com o agravamento da pandemia", informou a Volvo.
Scania
A montadora sueca Scania vai parar a produção em São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista, a partir do dia 26 de março, com retorno previso para 5 de abril.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da região de São Bernardo do Campo, a decisão da Scania ocorreu após negociação com a entidade e a parada se deve ao agravamento da pandemia e o consequente colapso no sistema de saúde de todo o país.
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