Um novo estudo, publicado na última terça-feira, dia 17, no periódico científico Nature Communications, constatou pela primeira vez que a poluição do ar pode penetrar a barreira da placenta entre mãe e o feto.
Partículas de carbono, originadas principalmente pela queima de combustíveis, foram encontradas no lado fetal da placenta, indicando que o bebê pode ser prejudicado pela sujeira no ar mesmo antes de nascer.
A descoberta indica um perigo imenso. Durante esse período que antecede o parto, o feto é extremamente vulnerável. Segundo os cientistas, o contato com a poluição pode prejudicar o desenvolvimento de órgãos ou até mesmo aumentar a chance de abortos.
O estudo analisou 25 placentas de mulheres não fumantes da cidade de Hasselt, na Bélgica.
A pesquisa encontrou grande diferença na quantidade de partículas de carbono presentes nas placentas de pessoas que vivem perto de grandes ruas, em relação a quem mora mais afastado de centros urbanos.
A contaminação era cerca de duas vezes maior entre as grávidas que residiam nas áreas poluídas.
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